Para conhecer melhor a linguagem de programação C#, neste primeiro módulo do curso, você estudará e aprenderá sobre os conceitos gerais da linguagem, sua história e os principais conteúdos necessários que o possibilitará iniciar o desenvolvimento de seus projetos.

 

HISTÓRIA

 

A linguagem C# é um tipo de linguagem relativamente novo, que fornece alguns recursos importantes para o desenvolvimento de algoritmos, como: enumerações, delegações e expressões lambdas, o que faz com que se tenha uma melhor segurança para o sistema, além de um melhor desempenho.

Ela é considerada nova se compararmos a linguagem C# com as linguagens mais clássicas, como C e C++, observe no quadro a seguir:

Nos casos em que desejamos uma economia de recurso, devemos utilizar a linguagem C++.

Se o objetivo for maior produtividade e término do projeto com maior rapidez, a linguagem Python é a recomendada. Em breve também um curso de linguagem Python e, caso queira conhecer, você pode acoampanhar nossas redes sociais.

Entretanto, se desejamos um equilíbrio entre as características, é melhor optarmos pela linguagem C#.

 

 

Em 1998 foi criada a linguagem C# como uma evolução da linguagem C++. Desenvolvida por Anders Hejlsberg, essa linguagem tem como objetivo uma interação simples com uma plataforma de desenvolvimento realizada pela Microsoft, chamada de .NET. Nesse caso, foram utilizados os princípios de uma linguagem criada por ele, chamada de ‘cool‘ e que modificou seu nome para C#.

Duas características específicas fazem com que essa linguagem seja muito interessante para uso no desenvolvimento da programação, são elas:

Saiba Mais

A sintaxe da linguagem C# é bem próxima a outros tipos de linguagens como C, C++ e Java. Uma grande vantagem da linguagem é que ela pode ser programada utilizando framework, sendo possível rodar em Linux ou Mac. Para obter mais informações sobre a história da linguagem, acesse o vídeo C# EM 5 MINUTOS: Tudo Que Você Precisa saber!

 

Neste tópico, apresentamos brevemente a história da Linguagem C#, que foi criada em 1998 por Anders Hejlsberg e que representou uma evolução da Linguagem C e C++. Além disso, evidenciamos que as principais características dela são a simplicidade, a flexibilidade e a utilização de frameworks.

No entanto, antes de você se aprofundar nessa linguagem, é necessário dominar alguns conceitos fundamentais de programação, os quais são abordados ao longo do curso, considerando a atuação profissional futura. Desta forma, no próximo tópico, você aprenderá sobre algoritmo, estrutura de dados, .NET e CLR.

 

Conceitos importantes

É essencial que você estude alguns conceitos importantes para entender melhor a base da programação de algoritmos. Esses conceitos e a função de cada parte que integra a programação, possibilitarão uma melhor compreensão do todo.

Vamos lá?

O conceito de algoritmo diz respeito a uma sequência que é para realizar determinada ações. Essa sequência poderá ser realizada a partir de determinadas condições impostas pelo programador e podem ter estruturas condicionais ou de repetição.

Em casos de erros nos algoritmos, ocorre o que comumente é chamado entre os programadores de “bug”. De forma resumida, o algoritmo será o código criado pelo programador, que irá depender do tipo de linguagem utilizada.

Esse conceito consiste em uma difinição de regras para organização dos dados. Um exemplo dessa estrutura é o da File, que tem a prioridade de executar o primeiro dado recebido. É importante analisarmos também a estrutura de dados, como eles estarão dospostos no algoritmo, analisando o conteúdo que está sendo armazenado ou transferido.

O .NET é um framework criado pela Microsoft que fornece as ferramentas necessárias para o desenvolvimento, e a linguagem C# está inserida nele. Dentro do framework .NET existe ainda o CLR (Common Language Runtime),  este tem uma função intermediária de realizar a conversão do programa para a estrutura necessária para o funcionamento.

O CLR é responsável por fazer uma compilação just-in-time que permite o compartilhamento de classes que também são orientadas a objetos escritos em diferentes idiomas. O .NET também é denominado de ambiente gerenciado, aquele que não precisa de um local específico para execução.

Saiba Mais

O CLR é onde o código é transformado em linguagem de máquina, sendo o local final que o projeto é executado, passando primeiro pela linguagem intermediária e posteriormente para o CLR. Ele facilita a interação entre as linguagens, fazendo com que objetos de linguagens diferentes consigam se comunicar uns com os outros, ou seja, ter um comportamento integrado. Esse tipo de integração se torna possível, pois os compiladores de um sistema comum, seguem como regra o tempo de execução.

 

Agora que você já conheceu a história, os principais conceitos sobre programação de algoritmos e a diferença entre as linguagens C, C++ e C#, você verá sobre a preparação do ambiente para o desenvolvimento de seu projeto. Acompanhe.

 

Preparação do ambiente para desenvolvimento

Neste tópico você aprenderá sobre a forma de realizar a instalação da IDE (do inglês, ‘Integrated Development Environment’) utilizada para o desenvolvimento dos códigos: o Visual Studio.

Inicialmente é preciso realizar o download e a instalação por meio do site da Microsoft, seguindo alguns cuidados.

 

 

INSTAÇÃO SERÁ FEITA COM ALUNOS EM AULA AO VIVO!

 

Primeiro pragrama em C#

Agora que você já está com o ambiente de desenvolvimento instalado e conhece os principais conceitos sobre a linguagem, você está apto para iniciar seu primeiro programa. Acompanhe!

 

 

Dentro do universo dos programadores, sempre que iniciamos o aprendizado de uma nova linguagem de programação, costumamos fazer o desenvolvimento de um programa do tipo “Olá Mundo”.

 

VÍDEO

 

 

Você aprendeu como, a partir do software instalado, iniciar um novo projeto e executar o programa “OláMundo”.

Durante o processo de criação dos algoritmos, como forma de otimização da organização do código, os programadores fazem uso de atalhos que realizam atividades de forma rápida e prática. Observe algumas dicas de atalhos que auxiliarão na hora do desenvolvimento do seu código:

 

Indentação Automática: CTRL + K + D.

Fonte: CTRL + Scroll do Mouse.

Rodar projeto: CTRL + F5.

 

Você também pode realizar a inserção de novos itens para elaboração de outros algoritmos, selecionando o botão direito sobre o seu projeto ‘Ola Mundo’ e, posteriormente, selecionando ‘Novo Item’. Em seguida, selecione ‘Nova classe’, para criar uma classe nova e posteriormente dê o nome que desejar para essa classe para seguir com o desenvolvimento do código.

 

Lembre-se! Todos os códigos postados posteriormente nas figuras deverão ser feitos dentro da função main.

 

Você também pode verificar seu programa, veja a seguir como fazer a inserção de comentários.

 

Inserção de Comentários

A inserção de comentários no decorrer do desenvolvimento do código é muito comum durante a programação, pois eles podem ter diversos objetivos, como por exemplo, realizar o teste do algoritmo para verificarmos se o programa funcionará sem determinada parte do código ou com determinada parte do código modificada. Além disso, os comentários podem ser utilizados para realizar a descrição detalhada de cada etapa do código para os demais programadores que terão acesso àquele algoritmo.

 

Essa prática é muito boa e importante, principalmente em empresas que possuem diversos programadores trabalhando no mesmo código em paralelo. Porém, devemos evitar a inserção de comentários desnecessários que podem poluir o código do programa.

 

Os comentários poderão ser de uma linha, iniciados com duas barras ‘//’ na frase, ou de múltiplas linhas, onde iniciamos com ‘/*’ no local em que desejamos começar o comentário e terminamos com ‘*/’ no local que desejamos finalizar o comentário, conforme o exemplo apresentado.

 

 

Agora que você viu como é possível fazer inserções de comentários, vamos ver as variáveis.

 

Variáveis

Até aqui você aprendeu que para a construção do código do seu programa é necessário criar um algoritmo, que por sua vez, fará a organização da sequência de execução do código. Mas, para a montagem desse algoritmo, é necessário que você conheça as variáveis existentes, para que assim, os seus códigos sejam criados da forma correta.

Para criar as variáveis que você utilizará no programa, primeiramente, é preciso escolher o tipo de variável que será utilizada de acordo com o objetivo: bool, int, double, short, etc. Em seguida, nomeamos a variável de forma que facilite a identificação de sua utilização no código. Por exemplo, uma variável que vai calcular a soma de duas variáveis, colocaremos um nome de ‘soma’, em seguida, podemos atribuir um valor específico para esta variável, que poderá ser mudado futuramente, ficando a critério do usuário, este conceito será explicado logo adiante no curso.

Observe no código, a forma como é feita a criação das variáveis escolhidas.

 

Note que criamos uma variável ''X'' do tipo ''inteiro'' com valor igual a ''4''. Criamos ainda uma variável do tipo ''double'' com valor igual a ''3.3'', e uma variável com nome ''frequência'' com o valor igual a ''60''.
Note que criamos uma variável ''X'' do tipo ''inteiro'' com valor igual a ''4''. Criamos ainda uma variável do tipo ''double'' com valor igual a ''3.3'', e uma variável com nome ''frequência'' com o valor igual a ''60''.
Por fim, criamos uma variável do tipo ''double'' com nome ''area'' que será utilizada para calcular a área de um quadrado
Por fim, criamos uma variável do tipo ''double'' com nome ''area'' que será utilizada para calcular a área de um quadrado

É interessante que você perceba que antes do tipo da variável temos a presença da palavra ”const”, esta palavra faz com que essa variável não seja modificada durante a execução de todo o programa.

Agora veja como fazer a apresentação gráfica do valor da área no programa que é compilado, para isso, é preciso fazer uma concatenação entre as variáveis.

 

Concatenação é o nome dado a um processo de junção de duas ou mais variáveis.

No exemplo que estamos construindo juntos, você pode observar como é apresentada a concatenação realizada. Note, no código, que faremos a concatenação da frase, que é uma variável string e da variável “area”.

 

Ao compilar seu programa, o resultado que aparecerá na tela será essa frase.

A área do quadrado é 13,2.

Lembramos que o número de variáveis existentes é bem grande. Para ajudá-lo no início de seus estudos, listamos alguns tipos de variáveis e seus intervalos mais utilizados na programação em C#. Observe!

 

Com as variáveis conhecidas, agora é a hora de aprender como ocorre a conversão. Vamos lá?

 

Conversão

Agora com o conhecimento do que são as variáveis e de como criá-las para a utilização no código, você aprenderá como fazer a conversão do tipo de uma variável para outro, isso porque em determinados momentos do código pode ser que seja necessário fazer a utilização daquela variável que já foi criada como um outro tipo. Observe:

A conversão poderá ser do tipo implícita, que ocorre quando fazemos a igualdade de uma variável maior com uma variável menor. Nesse caso, não haverá problema na conversão e o software a realizará implicitamente.

 

 

 

 

Note, como esse processo pode ser feito, aqui a variável maior do tipo ‘double’ foi igualada a variável menor do tipo ‘int’.

 

No caso da conversão de um tipo de variável maior para um tipo de variável menor, poderá haver perda de informação durante o processo. Dessa forma, devemos informar de forma explícita que desejamos fazer essa conversão, ou seja, desejamos realizar a conversão, mesmo que ocorra a perda de dados.

 

 

 

Observe o exemplo no código, como a nota que era do tipo double foi convertida para uma variável do tipo ‘int‘, seu valor será truncado, ficando com valor igual a: “8”.

 

Vamos ver mais um exemplo que envolve alguns conhecimentos que serão mostrados, com mais detalhes no módulo 2, e que são importantes para o seu processo de estudo. Sendo assim, observe com muita atenção os critérios de conversão utilizados no código abaixo.

 

 

 

Veja aqui na linha 6, que a conversão poderá ser realizada fazendo uso da classe ‘convert’. Você também pode montar esse código no programa, vamos lá?

 

É interessante que você analise o que acontece quando são inseridos valores diferentes e compare com o que estudou até agora no curso.

Até aqui, apresentamos para você como é possível fazer conversões de uma variável em determinados momentos do código. Como vimos, elas podem ser implícitas ou explícitas dependendo do objetivo da conversão. No próximo tópico, veremos como formatá-las.

 

Formatação

Algumas técnicas para melhoria da construção do algoritmo são fornecidas pela linguagem, uma delas é a possibilidade de realizarmos a formatação das variáveis desejadas.

Observe o código a seguir, onde realizamos a formatação de uma variável “X” do tipo ‘double‘. Para a realização da formatação utilizamos a classe ‘ToString‘ que de acordo com os exemplos no código serão convertidos para uma casa decimal, para ‘currency’, ou seja, valor monetário e, por fim, em porcentagem.

Ao compilar seu programa, os resultados dessas formatações são apresentados da seguinte forma.

 

20,2
R$20,23
2.023,20%

 

Note que a formatação aconteceu de forma corrente, transformando primeiramente, o número para o tipo ‘float’, depois para a moeda corrente do país, no caso o ‘real’ e ao final a conversão do dado fornecido para porcentagem.

Esses processos de formatações são importantes, pois auxiliam o desenvolvedor a trabalhar com dados que são importados com outro formato.

Vamos agora compreender como ocorre a leitura de dados?

 

Leitura de Dados

No contexto da programação C# é importante a leitura de dados, uma vez que a interação com o usuário se faz necessário para atribuir valores as variáveis que estão presentes no algoritmo e com isso fazer com que ele funcione da forma desejada.

Ao analisar o código abaixo, você pode notar que o programa tem a intenção de saber o nome e a idade do usuário. As frases são expostas na tela por meio da “WriteLine“. Também foi criada uma variável do tipo ‘string’ para ler o nome do usuário. Já para a idade, por se tratar de um número inteiro, é necessário fazer a conversão do valor lido para inteiro, e isso é feito com a “Parse”, que é uma ferramenta de conversão. Nesse caso, ela está convertendo o valor digitado pelo usuário em uma variável do tipo ‘int’.

 

 

 

Para a análise do comando de leitura da idade, apontado aqui na linha 4, basta visualizar que foi criada uma variável do tipo ‘int‘ com nome ‘idade’ que será igual a conversão do que será lido através do ‘ReadLine‘ em ‘int‘.

 

Ao final, é exposto na tela o nome e a idade do usuário. É interessante realizar a inserção de leitura de outros dados em seu algoritmo, melhorando ainda mais a interação com o usuário, por exemplo, nome da mãe, se tem irmãos, dentre outros. Realize esse exercício e veja o resultado, vamos lá?

 

Qual seu nome?
Antonio
Quantos anos você tem?
29
Seu nome é Antonio e sua idade é de 29 anos

ATENÇÃO

O conceito de leitura de dados é de extrema importância no processo de desenvolvimento dos algoritmos, uma vez que é por meio desse processo que é feito a interação com o usuário, com o objetivo de saber o seu desejo, fazendo a atribuição de variáveis do código com os dados fornecidos pelo usuário e ao final entregando o que ele deseja.

 

Interferência

Uma ferramenta interessante e que podemos utilizar como recurso da linguagem C# é a inferência, em que criamos uma variável com determinado valor e a ferramenta será responsável por detectar qual é o tipo daquela variável: int, double, string etc. Observe no código abaixo como essa inferência é feita utilizando o ‘var‘.

Lembrando que a igualdade da variável deve ser realizada quando criada.

 

Parabéns! Você chegou ao final do módulo 1.

 

Aqui você aprendeu sobre os conceitos gerais da linguagem de programação C#, sua história, e os principais conteúdos necessários para o desenvolvimento de seus projetos.

No próximo módulo você estudará as estruturas para o desenvolvimento de seus algoritmos, as quais são muito importantes para sua trajetória profissional. Vamos avançar?

 

 

Módulo 2 – Estruturas para desenvolvimento